quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Blog do Leandro Leite entrevista João Bico, candidato à Prefeito de SP pelo PSDC

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O Blog do Leandro Leite entrevista o candidato à Prefeitura de São Paulo, João Bico, do PSDC. O candidato falou sobre transporte, saúde, educação, habitação dentre outros assuntos.

Confira a entrevista abaixo:

1. A cada dia que passa, aumenta os congestionamentos na capital paulista. Como o senhor pode melhorar o trânsito de São Paulo?
É preciso promover a melhor interação possível entre pessoas, veículos, vias públicas e meio ambiente, por meio de projetos e parcerias com a iniciativa privada. Assim que for eleito, vou viabilizar estudos para a implantação de rodotrilhos nas ruas e avenidas do município e executar o controle de tráfego como estratégia de apoio ao cidadão, e não para servir de mero instrumento de arrecadação, tal como ocorre atualmente, configurando uma verdadeira indústria de multas.

2. O Senhor é a favor do pedágio urbano?
Sou contra qualquer tipo de imposto extra. Não precisamos de nenhuma contribuição nova para fazer São Paulo funcionar. Precisamos de uma gestão séria e competente.

3. O prefeito Fernando Haddad reduziu as velocidades nas Marginais e em principais avenidas da cidade. O senhor é a favor ou contra a redução?
Assim que assumir a Prefeitura de São Paulo, contratarei uma consultoria para avaliar qual é a velocidade ideal para as marginais e as principais vias da cidade. Sou contra a decisão arbitrária da atual gestão de redefinir velocidades sem nenhum estudo técnico, contribuindo com a indústria das multas. São Paulo não pode parar.

4. O monotrilho é de responsabilidade do governo do Estado e as obras estão completamente abandonadas. A prefeitura pode fiscalizar, ou até mesmo cobrar o governador Geraldo Alckmin, já que as linhas seriam dentro da capital paulista, ou a prefeitura não se "mete" nos assuntos do governo do Estado?
Tem que haver integração entre os governos municipal, federal e estadual. É preciso que haja essa conversa e, por meio dela, faremos a cidade funcionar.  Vamos nos sentar com o governador e o presidente da República, São Paulo é a maior cidade do país e tem de ser ouvida. Junto vamos melhorar a vida de quem mora e utiliza a cidade de alguma forma, seja para lazer, turismo ou negócios.

5.Qual será sua meta para a descentralização e fortalecimento das subprefeituras?
A Subprefeitura tem de funcionar a serviço do cidadão, e não para o interesse exclusivo de alguns. Com a escolha não política dos subprefeitos, levando em conta a opinião dos moradores do distrito e dos empreendedores para definir o titular, todos vão fazer parte desta decisão. A escolha final será do prefeito, mas com a colaboração de todos.

6. Nesse ano de 2016 a cidade de SP passou por um grande sufoco com a rivalidade que foi criada entre Uber x Táxi. Tivemos muitos protestos dos taxistas para o prefeito Haddad não liberar o Uber, algo que não aconteceu. O senhor é a favor do Uber?
Sou totalmente favorável; uso táxi e Uber. Vou incentivar o compartilhamento de automóveis, como o Uber Pool, que diminui o número de veículos na cidade e oferece uma alternativa para quem não pode pagar pelo táxi, mas quer um transporte mais confortável do que o ônibus e o metrô, por exemplo. Considero, porém, necessário rever alguns pontos da regulamentação do Uber, para que os taxistas não sejam prejudicados com essa concorrência.

7. O senhor tem pouco tempo na TV e no rádio e não foi convidado para participar nos debates da TV e ainda segue abaixo de 1% de intenção de votos nas últimas pesquisas. Com todo esse cenário, o senhor acredita que possa disputar o Segundo Turno?
Sem dúvida, apesar da dificuldade criada pelos que foram eleitos por nós na Câmara dos Deputados e provocaram toda essa dificuldade, o povo quer mudança e nas ruas sentimos essa ansiedade. Nós representamos esta mudança e estaremos no segundo turno.

8. Qual é a sua proposta para Habitação?
Temos duas propostas principais. A primeira é promover esforços para assegurar a todas as famílias uma moradia digna, construindo conjuntos habitacionais através de programas municipais específicos e parcerias estratégicas com os governos estadual e federal, e ainda através de Parcerias Públicas Privadas – PPPs. A segunda é o programa A Casa É Sua, que irá promover ações visando a reestruturação para assentamento definitivo e regularização da posse da propriedade, incluindo a reurbanização das comunidades.

9. Caso eleito, quais serão seus projetos para oferecer melhor qualidade de vida a maioria da população, de modo diminuir a desigualdade entre a região central e as periferias da cidade?
Por meio de projetos como o A Casa é Sua, citado acima, e a Secretaria da Família, que visa reordenar a família para que o jovem tenha mais oportunidades.

10. Poucos hospitais foram construídos nos últimos anos. Aqui na zona sul, na região de Parelheiros, está sendo construido um hospital, depois de muitos anos de promessas pelos ex-prefeitos. Quais são seus projetos para a àrea da saúde?
Instituir o programa Saúde da Gente, que tem como pontos fundamentais:
- Estruturar o atendimento emergencial de saúde, principal gargalo da rede municipal, a fim de reduzir sensivelmente o tempo de espera no pronto atendimento;
- Reorganizar as unidades de atendimento já existentes e criar novas para o atendimento de especialidades, reduzindo o tempo de espera tanto para consultas quanto para a realização de exames;
- Promover a valorização dos profissionais da saúde, regulamentando planos de carreira;
- Criar a Unidade de Controle de Atendimento Hospitalar (UCAH), um centro de gerenciamento e auditoria dos serviços públicos de saúde municipal, visando à excelência no atendimento;
- Instituir um programa para centralizar informações clínicas de todo cidadão usuário do sistema de saúde municipal, integrando e disponibilizado seu histórico médico em qualquer unidade de atendimento da rede.

11. Surgiram poucas vagas em creches na gestão do prefeito Fernando Haddad. Esse é um problema que já vem de muitos anos. Qual a sua proposta em relação as creches e quais são seus outros projetos na área da educação?
Muito se fala que não há recursos para a construção de novas creches. O principal problema da cidade de São Paulo não é orçamento, é gestão. A Educação recebe recursos suficientes para um atendimento infinitamente melhor do que o que temos hoje. E ainda é possível melhorar isso. Nosso objetivo é realizar parcerias com o setor privado tanto quanto possível, em áreas em este possa executar o serviço, e a prefeitura, apenas fiscalizar. Se conseguirmos fazer isso no Transporte e na Segurança, por exemplo, teremos mais recursos para Educação. Uma das contrapartidas que iremos requerer em nossas parcerias com o setor privado, aliás, é a construção de creches e/ou doação de terrenos. Nosso objetivo é acabar com a fila de espera para creche, que hoje ultrapassa 104 mil vagas. Pretendemos estabelecer parcerias com o setor privado e criar as creches noturnas, estendendo até as 23 horas o horário de atendimento para as mães e os pais que trabalham no período da noite.
Na educação como um todo, destaco o Escola 24 Horas, em que pretendemos transformar as mais de 1.300 unidades escolares em grandes centros de convivência familiar no contraturno e em horários alternativos, com a participação dos alunos e suas famílias em eventos esportivos e culturais. Também iremos finalizar a construção de CEUs que foram prometidos pela gestão atual, mas não entregues.
Vamos dar condições estruturais, no que diz respeito às instalações das escolas, e de segurança para que os professores possam realizar seu trabalho de maneira focada e produtiva.
Planejamos ainda criar a Universidade Municipal Paulistana, um polo de conhecimento que se transforme em referência para o país e o mundo.

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